Brazilian Journal of Anesthesiology
https://bjan-sba.org/article/doi/10.1590/S0034-70942008000600009
Brazilian Journal of Anesthesiology
Clinical Information

Quebra de cateter no espaço peridural

Breakage of a catheter in the epidural space

Cristian Sbardelotto; Mauro Matsumoto Yoshimi; Raquel da Rocha Pereira; Renato Almeida Couto de Castro

Downloads: 2
Views: 903

Resumo

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A quebra do cateter peridural durante sua remoção é rara, porém descrita. O conhecimento das possíveis complicações e o manuseio adequado são responsabilidades do anestesiologista. O objetivo deste relato foi apresentar caso de quebra de cateter peridural em analgesia de parto. RELATO DO CASO: Paciente do sexo feminino, 33 anos, GII, PI, deu entrada na maternidade em trabalho de parto. Após duas horas de evolução, a paciente solicitou analgesia. Ao exame, encontrava-se em fase ativa do trabalho de parto, com dilatação cervical de 5 cm, dinâmica uterina regular, bolsa rota, com dor classificada pela Escala Visual Analógica - VAS 10. Iniciada a analgesia de parto pela técnica combinada com dupla punção. Durante a evolução foi feita uma complementação analgésica pelo cateter. Na retirada houve pequena dificuldade e conseqüente rompimento do mesmo. Optou-se pela realização de uma tomografia axial computadorizada e radiografia da região lombar que não mostrou evidência do fragmento do cateter. Visto que a paciente evoluiu assintomática clinicamente, sem sinais de irritação radicular, dor ou infecção, procedeu-se às devidas orientações e alta hospitalar. CONCLUSÕES: Cateteres peridurais em região lombar são, em ocasiões raras, difíceis de remover. Fatores que podem aumentar as chances de formação de nós e risco de quebra do cateter foram relacionados. Neste caso, um dos principais fatores envolvidos foi a introdução excessiva do cateter peridural lombar. Felizmente, as complicações neurológicas são ainda mais raras, e seguindo as diretrizes de uma tração lenta e suave na ausência de parestesias, na maioria das vezes, o cateter é removido com sucesso.

Palavras-chave

ANALGESIA, COMPLICAÇÕES, COMPLICAÇÕES

Abstract

JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: La rotura del catéter epidural durante su retirada es rara, pero ya se ha descrito. El conocimiento de las posibles complicaciones y el manejo adecuado es de total responsabilidad del anestesiólogo. El objetivo de este relato fue presentar un caso de rotura de catéter epidural en analgesia de parto. RELATO DEL CASO: Paciente del sexo femenino, 33 años, GII, PI, entró en la maternidad en trabajo de parto. Después de dos horas de evolución, la paciente solicitó analgesia. Al realizársele el examen, se encontraba en fase activa del trabajo de parto, con dilatación cervical de 5 cm, dinámica uterina regular, bolsa rota, con dolor clasificado por la Escala Visual Analógica - VAS 10. Se inicia la analgesia de parto por la técnica combinada con doble punción. Durante la evolución se hizo una complementación analgésica por catéter. En la retirada hubo una pequeña dificultad y su consiguiente rotura. Se optó entonces por la realización de una tomografía axial computadorizada y una radiografía de la región lumbar que no mostró la presencia del fragmento del catéter. Visto que la paciente evolucionó asintomática y clínicamente, y sin señales de irritación radicular, dolor o infección, se procedió a las debidas orientaciones y a su alta. CONCLUSIONES: Los catéteres epidurales en la región lumbar son a veces raros, difíciles de retirar. Los factores que pueden aumentar las chances de formación de nudos y el riesgo de rotura del catéter se relacionaron. En ese caso, uno de los principales factores involucrados fue la introducción excesiva del catéter epidural lumbar. Por suerte, las complicaciones neurológicas son todavía más raras y secundando las directrices de una tracción lenta y suave en la falta de parestesias en la mayoría de los casos, el catéter se retira con éxito.

References

Bromage PR. Management of broken catheters in epidural analgesia. 1978:664-665.

Balance JHW. Difficulty in the removal of an epidural catheter. Anaesthesia. 1981;36:71-72.

Blanchard N, Clabeau JJ, Ossart M. Radicular pain due to retained fragment of epidural catheter. Anesthesiology. 1997;87:1567-1569.

Ates Y, Yucesoy CA, Unlu MA. The mechanical properties of intact and traumatized epidural catheters. Anesth Analg. 2000;90:393-399.

Morris GN, Warren BB, Hanson EW. Influence of patient position on withdrawal forces during removal of lumbar extradural catheters. Anesthesiology. 1997;86:778-784.

Boey SK, Carrie LES. Withdrawal forces during removal of lumbar extradural catheters. Br J Anaesth. 1994;73:833-835.

Riegler R, Pernetzky A. Unmovable epidural catheter due to a sling and a knot: a rare complication of epidural anesthesia in obstetrics. Reg Anesth. 1983;6:19-21.

Beilin Y, Bernstein HH, Zucker-Pinchoff B. The optimal distance that a multiorifice epidural catheter should be threaded into the epidural space. Anesth Analg. 1995;81:301-304.

Asai T, Yamamoto K, Hirose T. Breakage of epidural catheters: a comparison of an arrow reinforced catheter and other nonreinforced catheters. Anesth Analg. 2001;92:246-248.

Vallejo MC, Adler LJ, Finegold H. Periosteal entrapment of an epidural catheter in the intrathecal space. Anesth Analg. 2001;92:1532-1534.

Blum LS, Sosis MB. A comparison of the tensile strength of six types of 20 gauge epidural catheters. Reg Anesth. 1996;21:81.

Collier C. Epidural catheter breakage: a possible mechanism. Int J Obstet Anesth. 2000;9:87-93.

Dounas M, Peillon P, Lebonhomme JJ. Difficulties in the removal and rupture of a peridural catheter. Ann Fr Anesth Reanim. 2002;21:600-602.

Ugboma S, Au-Truong X, Kranzler IL. The breaking of intrathecally-placed epidural catheter during extraction. Anesth Analg. 2002;95:1087-1089.

Gravenstein NM, Blackshear RH, Wissler RN. An approach to spinal or epidural catheters that are difficult to remove. Anesthesiology. 1991;75:544.

Morris GN, Warren BB, Hanson EW. Influence of patient position on withdrawal forces during removal of lumbar extradural catheters. Anesthesiology. 1997;86:778-784.

5dd579ae0e8825be0cc8fca6 rba Articles
Links & Downloads

Braz J Anesthesiol

Share this page
Page Sections