Brazilian Journal of Anesthesiology
https://bjan-sba.org/article/doi/10.1590/S0034-70942001000300008
Brazilian Journal of Anesthesiology
Miscellaneous

Bloqueio do plexo braquial por via axilar com neuroestimulador: verificação da latência e da eficácia

Axillary brachial plexus block with neurostimulator: evaluation of onset time and efficacy

Itagyba Martins Miranda Chaves; Leandro Fellet Miranda Chaves; Clodoaldo Lopes Dias

Downloads: 4
Views: 1127

Resumo

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O bloqueio do plexo braquial por via axilar, embora bastante difundido por ter menor incidência de complicações, apresenta três inconvenientes que limitam seu uso: índice de falhas, latência longa e restrição a cirurgias de antebraço e mão. O objetivo deste estudo foi verificar o tempo de latência e a eficácia do bloqueio do plexo braquial por via axilar empregando-se um estimulador de nervo. MÉTODO: Participaram do estudo, aberto, prospectivo, 38 pacientes, estado físico ASA I, II e III, com idades entre 13 e 74 anos, submetidos a cirurgia de membro superior. Na sala de operação, após monitorização, venóclise, sedação com 1 a 3 mg de midazolam por via venosa, os pacientes foram submetidos ao bloqueio do plexo braquial por via axilar, após emprego de estimulador de nervo, com amperagens decrescentes a partir de 0,9 mA e injetando-se o anestésico local, após obtenção de resposta motora dos dedos da mão, com menor amperagem. Foram observadas as latências sensitiva e motora, a eficácia e falhas sensitiva e motora, parciais ou totais, e efeitos colaterais. RESULTADOS: As latências sensitiva e motora foram, respectivamente, 5,2 + 3,8 e 4,6 + 3,3 minutos. As falhas parciais sensitivas foram em número de seis, as motoras dez e completas duas, enquanto que em vinte casos não ocorreram falhas. Apenas em dois casos foi necessário converter para anestesia geral. CONCLUSÕES: Concluímos que, nas condições deste estudo, o uso do estimulador de nervo mostrou-se útil para a realização do bloqueio, sendo que, na maioria dos casos, não foi necessário estímulo maior que 0,3 mA.

Palavras-chave

ANESTÉSICOS, Local: bupivacaína, TÉCNICAS ANESTÉSICAS, Regional: plexo braquial

Abstract

Background and Objectives: Axillary brachial plexus block, although widely used due to a low rate of complications, has some drawbacks which limit its use: failure rate, long onset and restrictions to forearm and hand surgery. This study aimed at evaluating onset time and efficacy of axillary brachial plexus block using a nerve stimulator. Methods: Participated in this prospective and open study, 38 patients physical status ASA I, II and III, aged 13 to 74 years, submitted to upper limb surgery. In the operating room, after monitoring, intravenous line and sedation with 1 to 3 mg midazolam, the patients were submitted to axillary brachial plexus block after the use of a nerve stimulator with decreasing currents starting with 0.9 mA and local anesthetic injection after obtaining fingers and hand motor response with the smallest stimulus. Sensory and motor onset, partial or total sensory and motor efficacy as well as failure and side effects were observed. Results: Sensory and motor onset were 5.2 + 3.8 and 4.6 + 3.3 minutes, respectively. There were six partial sensory failures, ten partial motor failures and two total motor failures, while in twenty cases there were no failures. Just two cases needed to be reverted to general anesthesia. Conclusions: We concluded that, in the conditions of our study, the use of nerve stimulator was useful in inducing axillary brachial plexus block, being important to emphasize that in most cases, no more than 0.3 mA was necessary to locate the nerves.

Keywords

ANESTHETICS, Local; bupivacaine, ANESTHETIC TECHNIQUES, Regional: brachial plexus block

References

Oliva Filho AL. Bloqueio do plexo braquial via axilar. Rev Bras Anestesiol. 1995;45(^s20):116-118.

Finucane BT. Practical Aspects of Brachial Plexus Block. :77-78.

Vieira ZEG, Franco C. Winnie A - Bloqueio do plexo braquial: controvérsias. :72.

Rodríguez J, Bárcena M, Alvarez J. Axillary brachial plexus anesthesia: electrical versus cold saline stimulation. Anesth Analg. 1996;83:752-754.

Raj PP, Montgomery SJ, Nettles D. Infraclavicular brachial plexus block: a new approach. Anesth Analg. 1973;52:897-904.

Brown DL. Brachial plexus block: an update. Annual Refresher Course Lectures. 1999;241:1-7.

Winnie AP. Regional anesthesia of the extremities. ASA Refresher Courses in Anesthesiology. 1991;19:233-251.

Vieira JL. Bloqueio do plexo braquial pela via perivascular subclávia modificada. Rev Bras Anestesiol. 1995;45(^s20):113-115.

Moore DC. Regional Block. 1979:229.

Rodriguez J, Carceller J, Bárcena M. Cold saline is more effective in inducing paresthesia than room temperature saline in axillary block. Anesth Analg. 1995;81:329-331.

Urmey WF, McDonald M. Hemidiaphragmatic paresis during interscalene brachial plexus block: effects on pulmonary function and chest wall mechanics. Anesth Analg. 1992;74:352-357.

Schroeder LE, Horlocker TT, Schroeder DR. The efficacy of axillary block for surgical procedures about the elbow. Anesth Analg. 1996;83:747-751.

Stan TC, Krantz MA, Solomon DL. The incidence of neurovascular complications following axillary brachial plexus block using a transarterial approach. Reg Anesth. 1995;20:486-492.

5dd81afe0e8825e27213f286 rba Articles
Links & Downloads

Braz J Anesthesiol

Share this page
Page Sections