Ultrasound-guided erector spinae plane block for open inguinal hernia repair: a randomized controlled trial
Bloqueio do Plano do Músculo Eretor da Espinha guiado por Ultrassom para Herniorrafia Inguinal Aberta Unilateral: um ensaio clínico randomizado
Anna Paula Facco Mattiazzi; Thiago Mamôru Sakae; Joana Zulian Fiorentin; Augusto Key Karazawa Takaschima; Roberto Henrique Benedetti
Abstract
Keywords
Resumo
Justificativa e objetivos: O reparo da hérnia inguinal está associado a considerável dor pós-operatória. Estudamos a eficácia analgésica do bloqueio do plano eretorespinhal (ESP) unilateral guiado por ultrassonografia em pacientes submetidos à correção de hérnia inguinal unilateral aberta, comparando com raquianestesia com ou sem opioide.
Método: Quarenta e cinco pacientes de 27-83 anos foram randomicamente alocados em três grupos: grupo controle – raquianestesia (n=14); grupo ESP – ESP + raquianestesia (n=16) e grupo morfina espinhal – raquianestesia + morfina 1mcg.kg-1 (n=15). O ESP foi realizado ao nível de T8 com ropivacaina 0,5% 20ml. Severidade da dor (Escala Visual Numérica – EVN) e necessidade de opioide de resgate foram coletadas nas primeiras 24 horas de pós-operatório.
Resultados: O grupo ESP apresentou um consumo quatro vezes maior de opioide de resgate – 26,7% versus 6,2% no grupo morfina espinhal (RR=4,01; IC 95%: 0,82 a 19,42; p=0,048). No grupo da morfina espinhal houve maior incidência de efeitos adversos (37,5% versus 6,7% no grupo ESP; p=0,039). Não houve diferenças estatisticamente significantes quanto à média de EVN entre os grupos em 24 horas (p=0,304)
Conclusão: O bloqueio ESP, nas doses realizadas nesse estudo, não se mostrou uma técnica efetiva para analgesia pós-operatória de hernioplastia inguinal aberta unilateral, resultando em maior consumo de opioide de resgate quando comparada à raquianestesia com ou sem opioide.
Palavras-chave
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Submitted date:
04/30/2019
Accepted date:
04/14/2021