Brazilian Journal of Anesthesiology
https://bjan-sba.org/article/doi/10.1016/j.bjane.2014.05.016
Brazilian Journal of Anesthesiology
Miscellaneous

Lumbar spinal anesthesia with cervical nociceptive blockade. Critical review of a series of 1,330 procedures

Raquianestesia lombar com bloqueio nociceptivo cervical. Revisão crítica de uma serie de 1.330 procedimentos

Percio Ramón Becker Benitez; Celso Schmalfuss Nogueira; Ana Cristina Carvalho de Holanda; José Caio Santos

Downloads: 1
Views: 589

Abstract

BACKGROUND AND OBJECTIVES: The manufacture of minimally traumatic needles and synthesis of pharmacological adjuncts with safe and effective action on inhibitory and neuromodulatory synapses distributed along the nociceptive pathways were crucial for a new expansion phase of spinal anesthesia. The objectives of this paper are present our clinical experience with 1330 lumbar spinal anesthesia performed with purposeful nociceptive blockade of the thoracic and cervical spinal nerves corresponding to dermatomes C4 or C3; warn about the method pathophysiological risks, and emphasize preventive standards for the safe application of the technique. CONTENT: Review of the historical background and anatomical spinal anesthesia with cervical levels of analgesia. Description of the technique used in our institution; population anesthetized; and surgery performed with the described method. Critical exposition of the physiological, pathophysiological, and clinical effects occurred and registered during anesthesia-surgery and postoperative period. CONCLUSION: Spinal anesthesia with nociceptive blockade to dermatome C4, or C3, is an effective option for surgery on somatic structures distal to the metamer of the third cervical spinal nerve, lasting no more than four or five hours. The method safety depends on the unrestricted respect for the essential rules of proper anesthesia.

Keywords

Spinal anesthesia, Plastic surgery, Complications, Prevention, Treatment

Resumo

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A fabricação de agulhas minimamente traumáticas e a síntese de coadjuvantes farmacológicos com ação efetiva e segura nas sinapses inibitórias e neuromoduladoras distribuídas ao longo das vias nociceptivas foram determinantes para uma nova fase de expansão da anestesia subaracnoidea. Os objetivos deste artigo são: apresentar a experiência clínica dos autores com a realização de 1.330 Raquianestesias lombares com bloqueio nociceptivo proposital dos nervos espinhais torácicos e cervicais até os dermátomos correspondentes a C4 ou C3; alertar sobre os riscos fisiopatológicos do método e enfatizar as normas preventivas para a realização da técnica com segurança. CONTEÚDO: Revisão dos fundamentos históricos e anatomofuncionais da anestesia subaracnoidea com níveis cervicais de analgesia. Descrição da técnica utilizada em nossa instituição; da população anestesiada e das cirurgias realizadas com o método descrito. Exposição crítica dos efeitos fisiológicos, clínicos e fisiopatológicos ocorridos e registrados durante o ato anestésico-cirúrgico e no período pós-operatório. CONCLUSÃO: A Raquianestesia com bloqueio nociceptivo até o dermátomo de C4, ou de C3 é uma opção efetiva para cirurgias sobre estruturas somáticas distais ao metâmero do terceiro nervo espinhal cervical com duração não superior a 4 ou 5 horas. A segurança do método depende do respeito irrestrito às regras essenciais da correta prática anestésica.

Palavras-chave

Raquianestesia, Cirurgia plástica, Intercorrências, Prevenção, Tratamento

References

Benitez PRB, Nogueira CS, Galvão JO. Raquianestesia alta com bloqueio sensitivo em T1 para cirurgia estética. Experiência clínica com 220 pacientes. São Paulo Med J.. 2009;128 Suppl:22.

Benitez PRB, Nogueira CS, Santo JC. Raquianalgesia total com estabilidade respiratória e cardiocirculatória. Considerac¸ões clínicas sobre dez bloqueios realizados. São Paulo Med J.. 2009;128 Suppl:10.

Greene NM. Physiology of spinal anesthesia. 1993.

Cangiani LM, Cangiani LH, Lutti MN. Anestesia Subarac- nóidea. 2011.

Dalens B. Anestesia Locorregional. 1999.

Guyton AC, Hall JE. Textbook of medical physiology. 2006.

Cavalcanti IL, Cantinho FAF, Assad A. Anestesia para Cirurgia Plástica. 2005.

Nociti JR. Anestesia para Cirurgia Plástica. 2011.

Benitez PRB, Nogueira CS, Oliveira CRD. Raquianestesia para cirurgia plástica. Raquianestesia. 2013.

Jonnesco T. General Spinal Analgesia. Br Med J.. 1909;2:1396-401.

Gebart GF. Controle retrocaudal da dor. Dor Princípios e Prática. .

Gozzani JL. Fisiopatologia da dor: dor pós operatória. 2004.

Oliveira LM, Silva LFS. Mecanismos neurais e modulac¸ão da dor. Dor Princípios e Prática. .

Pires CP, Posso IP, Constantino E. Bioeletrogênese da Mem- brana. Transmissão sináptica. Tratado de Anestesiologia. 2011.

Oliveira CRD, Nogueira CS. Fármacos 2 agonistas. 2011.

Serra AP, Ashmawi HÁ. Encefalinas e Endorfinas. 2011.

Souza AM, Slullitel A, Vanetti TK. Agonistas e Antagonistas opioides. 2011.

Yamaguchi ET, Carvalho JCA, Fonseca US. Sufentanil sub- aracnoideo associado à Bupivacaína hiperbárica para analgesia de parto: é possível reduzir a dose do opióide?. Rev Bras Aneste- siol.. 2004;54:142-52.

Belzarena SDG. Analgesia obstétrica por via subarac-noidea: comparac¸ão entre sufentanil isolado ou associado a minidose de bupivacaína. Rev Bras Anestesiol.. 1995;45:369-76.

Imbelloni LE. Opioides na Raquianestesia. Raquianestesia. 2013.

Seligman MM. Fármacos analgésicos não opioides na Raquianestesia. 2013.

Eisenach JC, De Kock M, Klimscha W. Alpha2-adrenergic agonists for regional anesthesia: a clinical review of clonidine. Anesthe- siology.. 1996;88:523-6.

Tamsen A, Gordh T. Clonidine is not neurotoxic. Lancet.. 1984;II:876.

Alvarez MAP, Acosta JAG, Godoy MC. Opióides na Raquianeste- sia. Tratado de Anestesia Raquidiana. 2001.

Schechtmann G, Wallin J, Meyerson BA. Intrathecal clonidine potentiates suppression of tactile hypersensitivity by spinal cord stimulation in a model neuropathy. Anesth Analg.. 2004;99:135-9.

Braz JRC, Koguti ES, Braz LG. Efeitos da associac¸ão da clonidina à bupivacaína hiperbárica na anestesia subaracnóidea alta. Rev Bras Anestesiol.. 2003;53:561-72.

Förster JG, Rosemberg PH. Small dose of clonidine mixed with low-dose ropivacaine and fentanyl for epidural analgesia after total knee arthroplasty. Br J Anaesth.. 2004;93:670-7.

Fonseca NM, Oliveira CA. Efeito da clonidina associada à bupiva- caína a 0,5% hiperbárica na anestesia subaracnóidea. Rev Bras Anestesiol.. 2001;51:483-92.

Simonetti MPB, Vale NB. Farmacologia dos agentes espinais. Anestésicos locais e opiáceos. LE Imbelloni. Tratado de Anestesia Raquidiana. Posigraf; Curitiba 2. 001 Imbelloni LE - Tratado de Anestesia Raquidiana. 2001.

Simonetti MPB, Valinetti EA, Ferreira FMC. Clonid- ina: De Descongestionante Nasal a Analgésico Potente. Considerac¸ões Históricas e Farmacológicas. Rev Bras Anestesiol.. 1997;47:37-47.

Filos KS, Goudas LC, Patroni O. Intratecal clonidine as a sole analgesic for pain relief after cesarean section. Anesthesi- ology.. 1992;77:267-74.

Tebaldi TC, Malbouisson LMS, Kondo MM. Efeito da adic¸ão de clonidina subaracnoidea à soluc¸ão anestésica de sufentanil e bupivacaína hiperbárica ou hipobárica para analgesia de parto. Rev Bras Anestesiol.. 2008;68:593-601.

Imbeloni LE. Material utilizado em raquianestesia. Raquianestesia. 2013.

Curi EF, Carneiro AF. Checklist em Raquianestesia. Raquianestesia. 2013.

Malqvist LA, Bengtsson M, Bjoernsson G. Simpathetic activity and dynamic variables during spinal analgesia in man. Acta Anaesthesiol Scand.. 1987;31:467-73.

Goulart AP, Anatomia do SNA. Tratado de Anestesiologia. 2011.

Tsuda GF, Sartori JÁ, Fisiologia do SNA. Tratado de Anestesiolo- gia. 2011.

Auler JOC Jr, Messias ERR, Galas FRBG. Fisiologia Cardiovas- cular. 2011.

Carmona MJC, Kim SM. Complicac¸ões Cardiorrespiratórias. 2011.

Carneiro HM, Oliveira B, Ávila MP. Anestesia do tronco Encefálico após Bloqueio retrobulbar extraconal. É possível evi- tar? Relato de caso. Rev Bras Anestesiol.. 2007;57:391-400.

Cavalcanti SLE, Nunes R. Sedac¸ão em Raquianestesia. Raquianestesia. 2013.

Oliveira Filho GR. Alterac¸ões cardiovasculares da raquianeste- sia. 2013.

Manual de Farmacologia e Terapêutica. 2010.

Cangiani LM. Determinac¸ão da Densidade e da Baricidade das misturas para anestesia subaracnoidea. Rev Bras Anestesiol.. 2000;50:92-4.

Imbelloni LE, Moreira AD, Gaspar FC. Assessment of the densities of Local Anesthetic and their combination with adjuvants: an experimental study. Rev Bras Anestesiol.. 2009;59:154-65.

Putz R, Pabst R. Atlas de Anatomia Humana Sobotta. 2000.

Hansen JT, Koeppen BM. Atlas de Fisiologia Humana de Netter. 2002.

Duarte LTD, Saraiva RA. Raquianestesia total após bloqueio do plexo braquial por via posterior: relato de caso. Rev Bras Aneste- siol.. 2006;56:518-23.

Cangiani LH. Fisiologia do Sistema Nervoso Central. 2011.

Foex P. Fisiologia cardíaca. .

Oberlander TF, Berde CB, Lam KH. Infants tolerate Spinal anesthesia com minimal overall autonomic chabges: analysis of heart rate variability in former premature infants during. .

Limongui JA, Lins RS. Cardiopulmonary arrest in spinal anesthe- sia. Rev Bras Anestesiol.. 2011;61:110-20.

Caplan RA, Wards RS, Posner K. Unexpected cardiac arrest daring spinal anesthesia a closed claim analysis of predisposing factors. Anesthesiology.. 1988;65:5-11.

Pollard JB. Cardiac Arrest During Spinal Anesthesia: com- mon mechanisms and strategies for prevention. Anesth Analg.. 2001;92:252-6.

Pereira ID, Grando MN, Vianna PT. Retrospective analy- sis of risk factors a predictors of intraoperative complications in neuroaxial bloocks at Faculdade de Medicina de Botucatu- UNESP. Rev Bras Anestesiol.. 2011;61:568-81.

Martins CAS. Adrenérgicos e Anti adrenérgicos. 2011.

Cangiani LH, Rezende LAE, G Neto A. Bloqueio do Nervo Frênico após realizac¸ão de bloqueio do plexo Braquial pela via interescalênica. Relato de caso. Rev Bras Anestesiol.. 2008;58:152-9.

Santos LM, Malbouisson LMS, Auler JOC Jr. Mecânica Respi- ratória. 2011.

Imbelloni LE. Avaliac¸ão da func¸ão motora abdominal e parâmet- ros ventilatórios após peridural torácica. Rev Bras Anestesiol.. 1988;a:233-6.

Delfino J. Efeitos respiratórios, gastrointestinais, genitour- inários e endócrinos da Raquianestesia. Imbelloni, Tratado de Anestesia Raquidiana. 2001.

Bicalho GP, Braz JRC. Efeitos respiratórios, gastrointestinais, geniturinários e endócrinos da Raquianestesia. Raquianestesia. 2013.

Santos ETM. Benzodiazepínicos. Tratado de Anestesiologia. 2011.

Vieira ZEG, Imbelloni LE. Efeitos cardiocirculatórios da Raquianestesia. 2001.

Praxedes H, Oliva FAL. Falhas na Anestesia Subaracnoidea. Rev Bras Anestesiol.. 2010;1:90-7.

Ganem EM. Complicac¸ões neurológicas da Raquianestesia. Raquianestesia. 2013.

Vasconcellos F◦ PO, Posso IP, Capelozzi M. Comparac¸ão das alterac¸ões histológicas da Medula Espinal e neurológicas de cobaias após Anestesia subaracnóidea com grandes volumes de Bupivacaína Racêmica. Mistura com excesso Enantiomêrico de 50% de levobupivacaína. Rev Bras Anestesiol.. 2008;58:234-45.

Zugliani A. Bloqueio dos Nervos periféricos dos membros super- iores e inferiores. 2007.

Carvalho JCA, Cardoso MMSC. Raquianestesia para cesariana: avaliac¸ão da cefaleia com agulhas de Quincke e Whitacre 25G e 27G. Ver Bras Anestesiol.. 1999;49:368-9.

Amorin AJ, Valenc¸a MM. Cefaleia Pós -raquianestesia. Raquianestesia. 2013.

5dcd9c480e8825cf60bf58f2 rba Articles
Links & Downloads

Braz J Anesthesiol

Share this page
Page Sections