Brazilian Journal of Anesthesiology
https://bjan-sba.org/article/doi/10.1016/j.bjane.2014.02.006
Brazilian Journal of Anesthesiology
Letter to the Editor

Opening snap off ampoules – a safer and uncomplicated method

Abertura de ampolas de vidro – Um método mais simples e seguro

Rudrashish Haldar ; Sukhminder Jit Singh Bajwa ; Jasleen Kaur

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Abstract

Dear Editor,

Anaesthetic drugs are often available in glass ampoules which need to be ‘snapped open’ along the coloured bands or dot around the neck. Different manoeuvres can be employed for opening these ampoules like snapping with thumb and index finger (with or without using gauze pieces), scratching the neck of the vial with file or base of another vial and snapping open,1 using scissors2 or knife. If done properly, the neck of the ampoules snap open cleanly without producing spikes or glass shards. However, quite often serious cuts can occur on the fingers, ensuing lacerations necessitating suturing, infection susceptibility, loss of work days, rehabilitation, and residual pain.3 Ampoule opening is classified as a high risk event4 with broken ampoules causing 54% of the reported incidents in anaesthesia personnel.5 Ampoule cuts are known to occur in 6% anaesthetic sessions.6 Even though specialized ampoule opening devices exist, they may not be always available, which can prove dangerous during emergencies. We describe a simple, inexpensive and safe method of opening ampoules, using the barrel of a syringe which is being routinely practiced in our institution thereby preventing possible sharp injuries.

The barrel of a syringe (plunger removed from the syringe) is taken in the dominant hand and inverted and with the non-dominant hand. The conical tip of the ampoule is inserted inside the hollow cylindrical space inside the barrel (Fig. 1). The depth of insertion of the ampoule inside the hollow is so adjusted that the constricted neck of the ampoule having the coloured marking is in close proximity to the lower circumferential edge of the barrel’s hollow. Holding the base of the ampoule steady with the non-dominant hand, a steady pull is applied towards the clinician while the barrel is pushed away with dominant hand (with the conical head inside it) with continuous and even pressure, keeping the edge in contact with the neck. A light pressure applied correctly will cleanly crack the ampoule open along the coloured line. The sharp broken conical tip of the ampoule and the glass shards remain inside the hollow barrel which can be tapped out and discarded safely without bringing them in contact with the fingers (Fig. 2).

Figure 1 Inserting the conical tip of the ampoule inside the hollow cylindrical space of the barrel 

Figure 2 The sharp broken conical tip of the ampoule and the glass shards remaining inside the hollow barrel after a clean break for which can tapping out and discarding without bringing them in contact with the fingers 

Advantage of this technique includes low cost, easy availability of syringes in the hospital, utilization of a single barrel for multiple ampoules and keeping fingers clear of glass shards and slivers. However, limitation of this method is that only those ampoules which have volumes less than 5 mL with etched rings on the neck can be opened easily. It is not feasible to open larger ampoules (greater than 5 mL volume) with this method. For bigger ampoules, a larger syringe (of 10 mL) can be possibly used. A slightly higher degree of pressure may be required for snapping off the ampoule by this method as compared to manual snapping of the neck with fingers which more than compensates for the advantage of averting sharp injuries.

Resumo

Caro Editor,

De modo geral, os agentes anestésicos estão disponíveis em ampolas de vidro que, para ser abertas, precisam ser “quebradas"na região marcada por faixas coloridas ou pontos ao redor do gargalo. Existem várias maneiras para a abertura dessas ampolas, como a ruptura com o polegar e o dedo indicador (com ou sem o uso de compressas de gaze), lixar o gargalo da ampola com lixa ou base de outro frasco,1 tesoura2 ou faca. Quando feito corretamente, o gargalo da ampola é quebrado de forma limpa, sem produzir partículas ou cacos de vidro. Contudo, muitas vezes os dedos podem sofrer cortes graves, que resultam em lacerações que requerem sutura, deixam o profissional suscetível à infecção, perda de dias de trabalho, reabilitação e dor residual.3 A abertura de ampolas é classificada como um evento de alto risco,4 com ampolas quebradas responsáveis por 54% dos relatos de incidentes em membros das equipes de anestesia.5 Sabe-se que os cortes causados por ampolas ocorrem em 6% das rotinas anestésicas.6 Embora existam dispositivos especializados para a abertura de ampolas, nem sempre podem estar disponíveis, o que pode ser perigoso em casos de emergência. Descrevemos um método simples, barato e seguro de abrir ampolas com o uso do corpo de uma seringa. Esse método está sendo usado de forma rotineira em nossa instituição e evita, assim, possíveis lesões cortantes.

A mão dominante segura o corpo de uma seringa (com o êmbolo removido) e o inverte e, com a mão não dominante, a ponta cônica da ampola é inserida no espaço cilíndrico do corpo (sem o êmbolo) (fig. 1). A profundidade de inserção da ampola no interior do corpo é ajustada de modo que o gargalo da ampola, marcado por faixa colorida, fique bem próximo da borda circunferente do corpo. Segurando com firmeza a base da ampola com a mão não dominante, uma tração constante é aplicada em direção ao profissional, enquanto o corpo é empurrado com a mão dominante (com a ponta cônica da ampola em seu interior), com o uso de uma pressão constante e uniforme e a manutenção da borda do corpo em contato com o gargalo. Uma leve pressão aplicada corretamente abrirá a ampola e a quebrará de forma limpa em torno da faixa colorida. A ponta cônica quebrada e afiada da ampola e as partículas de vidro ficarão no interior do corpo e podem ser acondicionadas e descartadas de forma segura, sem entrar em contato com os dedos (fig. 2).

Figure 1 Inserindo a ponta cônica da ampola no interior do espaço cilíndrico e oco do corpo da seringa. 

Figure 2 A ponta cônica quebrada e afiada da ampola e seus cacos de vidro restantes são mostrados no interior do corpo da seringa, depois de uma abertura segura, e podem ser descartados sem entrar em contato com os dedos. 

As vantagens dessa técnica incluem o baixo custo, a pronta disponibilidade de seringas em hospitais, o uso de uma única seringa para várias ampolas, além de manter os dedos afastados de partículas e lascas de vidro. Porém, a limitação desse método é que apenas as ampolas com volumes inferiores a 5 mL e marcadas com faixas coloridas em torno do gargalo podem ser abertas com facilidade. Não é possível abrir ampolas grandes (volumes superiores a 5 mL) com esse método. Para ampolas maiores, seringas maiores (10 mL) possivelmente podem ser usadas. Uma pressão ligeiramente maior pode ser necessária para abrir a ampola com esse método, comparado à quebra manual do gargalo com o uso dos dedos, o que é muito compensador, se levarmos em consideração a vantagem de evitar ferimentos cortantes.

References

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